Bem-vindos à edição de dezembro do Descobrindo a Palavra de Ministérios Pão Diário. Nosso tema deste mês tem como foco o Fruto do Espírito e é fornecido pela Nossa Universidade Pão Diário.

Ele nos libertou para que pudéssemos andar de acordo com o Espírito de Deus que está dentro de nós, e pelo qual clamamos: “Aba, Pai”. Ele nos libertou para que pudéssemos produzir o fruto espiritual e a fibra do evangelho que nos mantém saudáveis enquanto mantemos o passo com Jesus Cristo e Seu Espírito. Então Ele se entregou para nos libertar deste mundo maligno, que foi marcado pelo poder de Satanás. As comunidades de Qumran eram contemporâneas de Paulo e disseram que este mundo era governado por Belial, outro nome para Satanás. Assim, Cristo veio para nos libertar do poder de Satanás.

Para o apóstolo, andar em liberdade não é algo que simplesmente acontece, não é como se Deus apenas nos levasse para a santidade. Mas, em vez disso, temos que continuar caminhando. E muitas vezes com essa ideia de andar no Espírito, há o conceito de uma longa obediência. Deus nos chama para essa obediência no caminhar, que não quer dizer pular, muito menos voar. Uma das minhas citações favoritas de Martin Luther King Jr. é que se você não pode voar, então corra. Se você não pode correr, então caminhe. E se você não puder andar, rasteje, mas continue em movimento. E para muitos de nós, nossos pés querem descanso. Andar segundo o Espírito nem sempre é fácil.

Confira o que Martinho Lutero diz sobre a natureza humana e os desejos pecaminosos: “Antes de entender o evangelho de Jesus, eu acreditava que toda vez que o pecado batia em minha porta, tinha que abri-la. Agora que entendo a verdade do evangelho, compreendi que quando o pecado estiver à porta eu não preciso atender e referente aos desejos pecaminosos com os quais lutei por toda minha vida, aquilo que está presente neste mundo mau e dos quais eu era escravo, sei que já fechei a porta para tudo isso e evito me aproximar dela. Coloco guarda na porta para não mais me aproximar e conscientizei-me de que não preciso mais abri-la e posso ignorar as batidas nela.” E tudo isso graças à liberdade concedida por Cristo Jesus, pois somos “guiados pelo Espírito, não [estamos] debaixo da lei” (v.18).

Precisamos uns dos outros para nos ajudar a levantar sempre que caírmos e fazemos isso de maneira suave, não os repreendemos para tirá-los do castigo. E isso nos leva de volta ao fruto do Espírito, porque a mansidão também é fruto. Fazemos isso sabendo que nosso irmão ou irmã pode ter caído agora, mas da próxima vez podemos ser nós.