Seis heróis desconhecidos da Bíblia

No Novo Testamento, encontramos um casal muito especial, que foi importante na expansão do evangelho durante o primeiro século; e o que me impressiona é que sempre são mencionados os dois, nunca em separado. Esse pequeno detalhe fala muito sobre o relacionamento entre eles; eu teria gostado de conhecê-los pessoalmente visto que sempre fizeram tudo juntos; entenderam com precisão o significado do casamento exatamente como Deus o estabelecera.

O segundo pormenor é que algumas vezes o nome da mulher precede o do marido. Num tempo em que as mulheres não tinham praticamente qualquer valor para a sociedade (Jesus e os primeiros cristãos foram aqueles que lhes devolveram a dignidade), quando um dos apóstolos falava sobre eles, não tinha qualquer problema em mencionar a esposa por primeiro. Isso fala muito sobre o casamento!

Suponho que, com essas duas “pistas”, você já saiba de quem estou falando: Áquila e Priscila. Esta é a apresentação deles no livro de Atos 18:1-3.

Primeira observação importante: Paulo encontra os dois e toma conhecimento de que eles, assim como o próprio Paulo, fabricavam e consertavam tendas. Além disso, como em outros casos no livro de Atos, eram pessoas hospitaleiras; assim, Paulo permanece com eles em várias ocasiões para trabalhar… e para falar de Jesus e orar. Dessa forma não fica qualquer dúvida! Porque a Bíblia diz que, depois de muitos dias juntos, o casal foi em viagem missionária com o apóstolo (Atos 18:18-28). 

Paulo os deixou em Éfeso onde havia uma igreja nascendo. Ele tinha toda a confiança neles porque amavam ao Senhor e haviam se comprometido com a Sua Palavra. Tanto foi assim que, quando Apolo começou a pregar, eles o ajudaram a entender melhor o plano de Deus. Fizeram isso de maneira correta e cheia de unção (“eles o chamaram à parte…”, não o acusaram em público) e o fortaleceram (despertaram nele o entusiasmo) de tal maneira que Apolo chegou a desempenhar um papel importante na expansão do evangelho. Lucas diz que ele falava de Jesus “com precisão”. Não era um evangelista comum!

Apesar de Priscila e Áquila serem “apenas” fabricantes de tendas, eles estudaram e compreenderam de uma forma extraordinária a Palavra de Deus. Tanto é que o próprio apóstolo Paulo os chama de seus “cooperadores”: “Saudai Priscila e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus” (Romanos 16:3). Como seria diferente a evangelização na contemporaneidade se houvesse mais trabalhadores que conhecessem a Bíblia dessa maneira e a proclamassem com entusiasmo!

Com o tempo, Áquila e Priscila ficaram conhecidos em toda a região porque a igreja se reunia na casa deles. “As igrejas da Ásia vos saúdam. No Senhor, muito vos saúdam Áquila e Priscila e, bem assim, a igreja que está na casa deles” (1 Coríntios 16:19). Abriram seu lar para as reuniões onde se adorava o Senhor e se estudava a Palavra de Deus, além de ajudar a todos os necessitados. E tudo isso sem deixar de fabricar tendas, sem abandonar o seu trabalho.

Como seria diferente a evangelização na contemporaneidade se houvesse mais trabalhadores que conhecessem dessa maneira a Palavra de Deus e a proclamassem com entusiasmo!

Um estrangeiro, Araúna, é o nosso herói neste capítulo. A rapidez e a coragem em sua maneira de atuar salvou a vida de milhares de pessoas. Araúna não precisou que alguém lhe lembrasse o que era importante, não lhe pediram seus “dízimos e ofertas” para o Senhor: ele entregou tudo. Ele sabia que os bens materiais tinham pouco valor diante de Deus. Compreendeu que o dinheiro nada vale (2 Samuel 24:18-25).

Araúna não fazia parte do povo de Deus, então, o que estava acontecendo não devia preocupá-lo. Além disso, Davi era quem havia derrotado o seu povo, os jebuseus. Podia ter chegado a pensar que a praga era um castigo de Deus (e não teria se equivocado). Mas a Bíblia diz que ele amava ao Senhor e que Deus o escolhera para curar o Seu povo. O profeta disse a Davi que fosse diretamente ao campo de Araúna porque era ali que Deus queria se encontrar com esse rei. Deus o escolheu.

Araúna ofertou não somente o terreno, mas também os bois, os trilhos, as juntas e a madeira que tinha para trabalhar. Ele ficou sem nada!

Mesmo que tivesse razões para odiá-lo, Araúna deu a Davi tudo o que possuía para que pudesse salvar a vida do povo. Deus costuma usar as pessoas que menos imaginamos! Um estrangeiro ofertou tudo para que o povo de Deus não perecesse. E, quando dizemos “tudo”, é literalmente assim: não somente o terreno, mas também os bois, os trilhos, as juntas e a madeira que tinha para trabalhar. Ele ficou sem nada!

Mas isso não o preocupou em nada porque desejava salvar os que estavam morrendo ao seu redor, e, também salvar a sua família. Araúna estava com seus quatro filhos quando viu o anjo do Senhor. Sabemos disso pela passagem paralela no primeiro livro de Crônicas, onde ele aparece com o nome de Ornã devido a uma pequena diferença na raiz da palavra. Tanto Araúna como Ornã significam “nobre”. Na verdade, seria difícil encontrar-lhe um nome mais apropriado (1 Crônicas 21:20-24).

Isto diz o SENHOR: Eis que estou demolindo o que edifiquei e arrancando o que plantei, e isto em toda a terra. E procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o SENHOR; a ti, porém, eu te darei a tua vida como despojo, em todo lugar para onde fores. —Jeremias 45:4-5

“Grandezas!” Que palavra! Parece que sintetiza o desejo da metade da humanidade e a necessidade da outra metade. Todos sonhamos com “grandezas”, mas poucos podem alcançá-las. Será que realmente precisamos delas? Baruque teve de ouvir da parte de Deus que não tinha de almejar vivenciar grandezas em sua vida, mas desejar algo muito melhor. É sério? Pode parecer-nos algo incrível, mas esse é o desafio para a nossa vida também. 

Baruque era o secretário pessoal de Jeremias e, além disso, era seu melhor amigo. Era o seu escriba, aquele que editou o livro que tem o nome do profeta, e como se fosse pouco, Baruque levava as mensagens de Jeremias aos reis, sacerdotes e aos nobres do povo. Ele estava preparado para isso. Entre os seus cargos estava o de conselheiro do rei, escriba e doutor. Era um homem muito inteligente e admirado por todos. Era neto de Maaseias, governador da cidade (2 Crônicas 34:8). O nome dele significa “abençoado”, e era verdade, pois sua influência junto ao povo era muito grande. Talvez fosse essa a razão de ele pensar que merecia um trabalho melhor, ou pelo menos, ser melhor reconhecido pelos outros.

Deus fala e lhe diz, primeiramente, que a profecia de que o povo pagaria pela sua idolatria se cumpriria. O maior responsável pela deportação do povo para Babilônia era o próprio Deus! Era como se Ele lhe dissesse: “Estamos no momento crucial na história do povo de Israel, quando a maioria das pessoas vai perder tudo, inclusive a própria vida. Não é o momento para grandezas!”.

Em seguida, Deus fala a Baruque de algo muito pessoal: o escriba estava passando por dificuldades, então Deus quer fortalecê-lo e livrá-lo de todos os seus temores, e também de todos os seus inimigos! Desta vez a mensagem do Senhor não é para o povo, para o rei ou para Jeremias, mas, sim, para o próprio Baruque. Deus conhece o seu coração e sabe que ele está triste, receoso por sua vida, assustado e sem encontrar descanso em lugar algum. Deus sabe também que grande parte dos seus problemas é consequência da sua coragem na proclamação da Sua palavra, por isso o Senhor decide consolar a alma de Baruque, mas o faz de forma completamente inesperada.

Baruque havia sido perseguido por sua fidelidade a Deus, mas o Senhor sempre o protegeu!

Envelheceu Joiada e morreu farto de dias; era da idade de cento e trinta anos quando morreu. Sepultaram-no na Cidade de Davi com os reis; porque tinha feito bem em Israel e para com Deus e a sua casa. —2 Crônicas 24:15,16

A pergunta é muito simples: por que Joiada foi tão importante na história do povo de Israel? Como pôde receber as homenagens dos reis na ocasião da sua morte? Por que a Bíblia afirma que praticou o bem em Israel, servindo a Deus e ao povo de um modo extraordinário? Penso que você concorda comigo no seguinte: se Deus o define desta maneira, é porque ele viveu de forma absolutamente excepcional. Por todos esses motivos, vamos começar fazendo uma pequena síntese da sua vida para podermos comprovar as qualidades do nosso herói (2 Reis 11:4-17).

A perversa Atalia era a rainha. Ela havia mandado matar os filhos do rei que a antecedeu e fazia o que queria tanto na esfera material como no contexto espiritual. Joás foi o único filho do rei que havia escapado, e Joiada cuidava dele. Quando o menino chegou ao sétimo ano de vida, o sacerdote buscou os nobres e a todos quantos pudessem ajudá-lo para afastarem a perversa Atalia e colocaram Joás no lugar que lhe pertencia.

O começo pode parecer muito simples, mas é impactante. A história de Joiada se inicia de maneira tão natural que chegamos a dizer que ela é óbvia para qualquer cristão: a Bíblia diz que ele amava ao Senhor. Nunca devemos subestimar essa característica, porque essa é a base de tudo na vida cristã. Se não existe o amor incondicional a Deus, tudo o mais é supérfluo.

Em seguida, Joiada quase “obrigou” o povo a ir à casa do Senhor para se encontrar face a face com seu Deus, o que não era pouca coisa, visto que àquela altura o povo de Israel havia abandonado completamente o seu Criador. Joiada desejava que todos, tanto nobres como sacerdotes, reis ou súditos, mulheres, homens e crianças… todos vivessem na presença de Deus.

Joiada, era inteligente. Foi capaz de elaborar um plano para salvar o rei dos seus inimigos e coroá-lo diante de todos, incluindo ainda uma declaração pública quanto a seguir um pacto entre Deus e o Seu povo; pacto esse que obrigava o próprio rei a cumprir! Joiada fez todos compreenderem que se não vivessem como povo de Deus, a sua existência não teria qualquer sentido. A coragem e a sabedoria dele foram admiráveis porque foi exatamente isto o que aconteceu: todos aprenderam a confiar no Senhor fielmente. Isso ocorreu num único dia!

Joiada desejava que o povo vivesse na presença de Deus.

Ao encerrarem a narrativa da história de sua vida, os livros históricos nos dão um último detalhe impressionante: quando Joiada faleceu, Joás, um dos reis que viveu mais perto de Deus em toda a história do povo de Israel, desviou-se completamente. O segredo da espiritualidade do rei era a vida do sacerdote. Tão logo o Senhor levou Seu servo, aquele magnífico rei deixou de ser fiel a Deus. Ele se deixou levar por maus conselheiros sem ser capaz de enfrentá-los e continuar seguindo o Senhor. Ele sentia falta de Joiada! Ele se afastou de Deus de tal forma que foi até capaz de mandar matar o filho do seu amigo, Zacarias (2 Crônicas 24:17-22).

Deus não faz distinção entre as pessoas. Em Sua Palavra, em várias ocasiões procurou exaltar o papel da mulher. É o caso de Lia, uma pessoa importante na história de Israel, mas uma mulher que vivera muitos anos à sombra de sua irmã mais nova (Gênesis 29:16,17).

Lia não era atraente fisicamente. A Palavra de Deus diz que tinha olhos sem brilho, sem graça; que é uma forma de se dizer que sua aparência exterior não chamava atenção. Em contraste, sua irmã Raquel tinha tudo, fisicamente falando. Tanto é que, quando Jacó chegou, ao vê-la, ficou totalmente fascinado pela sua beleza.

Pode ser que isso tenha acontecido em outras ocasiões. Lia vivia sozinha: era a irmã mais velha e ainda não havia se casado, mas também sentia que era preterida em sua própria família, por seu pai e seus irmãos. Podemos até chegar a ler nas entrelinhas que seus olhos “sem brilho” eram o resultado de sua tristeza e do seu choro. Pode ser que, pelo fato de não ser atraente, não tivesse qualquer futuro num tempo em que as mulheres não podiam viver sozinhas.

Muitas pessoas vivem assim. A tristeza é sua permanente companhia, talvez por se considerarem menosprezadas e sem futuro; esquecidas, sem ter quem as abrace. Quando passamos por momentos difíceis e não nos sentimos amados porque a vida foi cruel conosco, a única resposta que encontramos são as lágrimas; não somente lágrimas de solidão, mas também de amargura e ressentimento, inclusive lágrimas por sentir o distanciamento de Deus!

Labão não queria que essa situação continuasse para sempre; sendo assim, arquitetou um plano para encontrar um marido para Lia, mesmo enganando Jacó e a todos. Depois do casamento com Raquel, na escuridão da noite e no calor da festa e do vinho tomado, Lia foi obrigada a entrar na tenda de Jacó em lugar de sua irmã Raquel para consumar o casamento. “À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram. Ao amanhecer, viu que era Lia. Por isso, disse Jacó a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste?” (Gênesis 29:23-25 ênfase adicionada).

Lia foi vítima de um engano; seu pai a obrigou a se deitar com Jacó porque viu ser essa a única forma de se “livrar” dela; e a jovem estava tão desesperada que concordou. Não viu outra saída. Quando a desilusão e o desespero nos acompanham, costumamos tomar péssimas decisões. Somos capazes de qualquer coisa, contanto que saiamos da situação na qual nos encontramos. E por vezes essas decisões erradas podem chegar a destruir nossa vida.

A partir daquele momento, e sabendo que não era amada nem aceita por Jacó, Lia tomou a decisão de entrar em uma competição consigo mesma e com sua irmã para conseguir a aceitação de todos: decidiu encontrar o sentido da sua vida nos filhos que Deus lhe concedia (Gênesis 29:31-35).

Lia percebeu que os filhos lhe faziam sentir-se desejada e amada, o que acabou se tornando em sua razão de ser. Muitas vezes, nós também buscamos nosso sentido como pessoa na família que Deus nos deu, e isso de fato não é tão egoísta como quando pensamos que os negócios, os sucessos, a aparência física ou nossos bens são a coisa mais importante que temos. Pelo menos não estamos falando de algo meramente material. Porém, mesmo assim, buscar sempre alguém que nos ame e nos queira não pode ser a verdadeira razão de nossa vida.

Acreditamos que a motivação do coração de Deus não é o Seu sacrifício por nós, mas os nossos pequenos sacrifícios por Ele.

Quando Lia teve o quarto filho, colocou nele o nome Judá (que significa “louvado”). A partir de então, todo o seu foco mudou, pois deixou de pensar em si mesma e se apegou a Deus. Já não era tão importante para ela ter filhos, mas ter um relacionamento com o Senhor. Ela encontrou o sentido da sua vida em louvar seu Criador e viver perto dele. Assim, Deus passou a ser seu galardão, e ela não precisava de mais nada. De fato, aos seus outros dois filhos deu o nome de Gade (“afortunado”) e Aser (“feliz”) porque não necessitava de mais nada. Saber que era amada por Deus a satisfez completamente.

Enquanto isso, sua irmã Raquel, embora aparentemente tivesse tudo, sempre buscou a solução para seus problemas por si mesma, sem descansar totalmente no Senhor. Inclusive, quando deixou a casa de Labão junto a Jacó, ela levou consigo os ídolos do seu pai; talvez porque ainda seguisse confiando neles, ou simplesmente os levava consigo para garantir a sua parte na herança. Seja como for, apesar de tudo, ela não foi capaz de confiar em Deus assim como Lia.

Deus recompensou a vida de Lia de uma forma extraordinária: o Messias nasceria da descendência de Judá e seria apresentado no último livro da Bíblia como o “Leão” da tribo de Judá. Deus quis ter na genealogia do Seu Filho uma mulher rejeitada que aprendeu a colocar toda a sua confiança no Senhor.

Todos sentimos falta das pessoas que amamos quando estão longe, mas o que fortalece um relacionamento é o que estamos dispostos a fazer por essas pessoas. Quando isso acontece, somos uma verdadeira “bênção” para outras pessoas. Se contarmos com amigos assim, devemos cuidar deles porque são bênção para nós.

Onesíforo foi uma dessas pessoas. Seu nome significa “que leva vantagem, que traz bênção”. Não podiam ter lhe dado um nome melhor, embora para nós, no século 21, ele nos soe bastante estranho! De fato, não conheço ninguém que hoje tenha esse nome! Paulo fala do seu amigo na sua última carta e o faz para contrastar sua atitude e suas motivações com duas pessoas que o prejudicaram (2 Timóteo 1:13-18).

Quando lemos esses versículos, aprendemos, já de entrada, uma importante lição: cada vez que alguém se opõe a nós, não devemos nos preocupar porque isso pode ser considerado uma boa notícia. Da mesma forma que existem pessoas que desejam nos prejudicar, há outras que nos defendem e são uma bênção para nós. Paulo descobriu o caráter de Onesíforo precisamente quando aquele enfrentava mais problemas. O que o apóstolo escreve sobre esse homem é admirável:

  • Ele o ajudou de forma incondicional, abrindo-lhe seu lar e lhe providenciando comida quando as outras casas se fecharam para Paulo.
  • Onesíforo consolou, fortaleceu e esteve ao lado do apóstolo quando este mais necessitava.
  • Não se envergonhou de Paulo quando se encontrava na prisão.
  • Quando Paulo se achava sozinho e sem ajuda em Roma, Onesíforo o procurou por toda parte até encontrá-lo e ficar com ele.
  • Trabalhou e esteve ao seu lado, tanto em Éfeso como em outros lugares.

O que Onesíforo fez por Paulo foi muito mais do que uma demonstração de amizade e fidelidade. Foi uma autêntica bênção de Deus! Às vezes dizemos: “Fulano é uma bênção”. Mas sabemos realmente o que isso significa? Entre o povo de Israel, quando se mencionava essa palavra, todos sabiam a que se referia. Não era como hoje quando dizemos: “Deus te abençoe”, quase como uma saudação ou um hábito. Para o Senhor a bênção deve ir bem além disso. Basta que leiamos umas poucas frases de um salmo para nos certificarmos disso (Salmo 115:12-18).

O que Onesíforo fez por Paulo foi muito mais do que uma demonstração de amizade e fidelidade. Foi uma autêntica bênção de Deus!

Artigo retirado de trechos do livro Heróis desconhecidos da Bíblia.
Artigo retirado de trechos do livro Heróis desconhecidos da Bíblia.