Gregório nasceu na cidade de Cesareia, em meados do século quarto. Ele recebeu uma formação abrangente de seu irmão Basílio e sua irmã Macrina. Sua primeira profissão da fé cristã decorreu de uma visão em que os mártires da Igreja lhe apareceram, repreenderam-no por sua indiferença à fé e bateram nele com varas. Gregório se tornou um retórico, mas no ano 371 foi forçado por seu irmão a tornar-se bispo de Nissa, onde permaneceu até ser destituído no ano 376. Sua contribuição mais importante para a fé cristã é a coleção de 12 livros Against Eunomius (Contra Eunômio) (um ariano), além de seus tratados acerca de doutrinas como a Trindade, a Ressurreição e o batismo de Jesus.

Leia agora um de seus devocionais:

Deus e homem

…pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana…

O Verbo estava com Deus no princípio, e o homem estava sujeito à dor da morte. A natureza humana não era eterna, e a natureza divina não era mortal. Todos os Seus outros atributos são considerados da mesma maneira, pois não foi a natureza humana que ressuscitou Lázaro, nem foi o poder incapaz de sofrer quem chorou por ele enquanto ele estava no sepulcro. As lágrimas vieram do Homem, mas a vida veio da verdadeira Vida. Não foi a natureza humana que alimentou os milhares, nem foi uma força toda poderosa que correu em direção à figueira. Quem estava cansado da jornada, e quem fez o mundo existir por meio de Sua palavra? Qual é o brilho da glória e o que foi perfurado com os cravos? Que corpo foi espancado durante a Semana da Paixão e que corpo é externamente glorificado? Uma coisa é clara: os golpes pertencem ao servo que era o Senhor, e a honra pertence ao Senhor que era servo. Como resultado, as naturezas de Cristo são unificadas, e seus respectivos atributos pertencem a ambas as naturezas. Assim como o Senhor recebeu as cicatrizes do servo, o servo é glorificado com a honra do Senhor. É por isso que a cruz é chamada de cruz do Senhor da glória e que toda língua confessa que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

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