Vicente foi um monge em Lérins, França, durante o século 5º. Ele pode ter sido um soldado antes de abandonar a vida secular. Em sua obra Commonitory (Alerta), Vicente procura apresentar maneiras de distinguir entre a fé cristã e as seitas e heresias.

Leia agora um de seus devocionais:

Maturidade Espiritual

Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo

O crescimento da religião na alma corresponde ao crescimento do corpo. Embora ao longo dos anos se desenvolva e atinja seu tamanho completo, ele ainda permanece o mesmo. Há uma grande diferença entre a flor da juventude e a maturidade dos anos. Entretanto, as  pessoas que já foram jovens ainda são as mesmas, embora agora estejam velhas. Por mais que a altura e as formas exteriores de cada uma se alterem, sua natureza permanece a mesma. Elas são a mesma pessoa. Os membros de um bebê são pequenos e os de um adulto jovem são maiores, mas o bebê e o adulto jovem são o mesmo, porque, quando adultas, as pessoas têm o mesmo número de articulações que tinham quando eram crianças. E, se a idade mais madura deu à luz algo no interior do corpo, aquilo já estava presente no embrião. Nada novo é produzido em pessoas idosas que já não estivesse oculto nelas quando eram crianças. Então, essa é, sem dúvida, a genuína e legítima regra do progresso, a ordem de crescimento estabelecida e mais bela: a idade madura sempre desenvolve as partes e formas de uma pessoa que o sábio Criador já embutira no bebê. De maneira semelhante, a doutrina cristã segue as mesmas leis do progresso. A religião pode ser solidificada pelos anos, fortalecida pelo tempo e refinada pela idade. Entretanto, continuará a ser inocente e simples, completa e perfeita em todas as suas partes e, por assim dizer, em todos os seus sentidos. Ela não permitirá mudanças, não lançará fora sua distinção e não variará dentro de seus limites.

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