Muitos de nós são considerados pobres. Entretanto, isso não é a nossa desgraça, e sim a nossa glória, porque, embora nossa mente relaxe por meio da concupiscência, é fortalecida pela frugalidade. Quem pode ser pobre se não é necessitado, se não anseia os bens dos outros, se é rico para com Deus? Em vez disso, pobre é quem, embora tenha muito, deseja mais. …Nós preferimos desprezar as riquezas do que as possuir. Em vez disso, desejamos inocência e pedimos paciência. Preferimos ser bons do que extravagantes, pois sentir e sofrer dor não é castigo — é guerra. O vigor é fortalecido pela doença e, frequentemente, o infortúnio nos instrui em virtude. Além disso, tanto a força da mente quanto a força do corpo se tornam embotadas sem exercício e trabalho árduo. …Deus não é incapaz de nos ajudar e não nos despreza. Ele é o governante de toda a humanidade e ama Seu próprio povo. Porém, por meio do sofrimento, Ele perscruta e sonda a todos. Ele pesa o caráter de cada indivíduo durante o perigo e até mesmo a morte. Portanto, assim como o ouro se revela no fogo, nosso verdadeiro eu é revelado nos momentos críticos.