Meu nome é Antero, sou pai de duas filhas lindas, a Yasmin e a Alyssa. 

Ser pai é algo maravilhoso, uma alegria incomparável e também uma responsabilidade tremenda. 

Lembro-me, como se fosse hoje, a emoção que senti quando peguei em minhas mãos aqueles pedacinhos de gente nos seus primeiros minutos de vida. Uma sensação indescritível, uma explosão de sentimentos que não consigo expressar em palavras. 

Mas hoje gostaria de compartilhar uma história, dentre inúmeras que passei com as minhas filhas, de superação e confiança. 

Era novembro de 2012, e estávamos levando a Alyssa, com 9 anos, para fazer rapel pela primeira vez. A Yasmin, a mais velha, já era experiente. 

Após todos os preparativos e os protocolos de segurança revisados, enfim, chegou o momento. Passei as últimas instruções e a descida começou. 

O início de um rapel é sempre tenso, mas eu estava ali, logo abaixo da Alyssa dando todas as instruções. Os primeiros passos foram dados, a corda esticou e tudo mudou de posição. Com os nossos pés em contato com o paredão rochoso e todo o corpo inclinado para trás, estávamos totalmente pendurados por uma corda. 

Mais uns metros de descida e a Alyssa travou. Em pânico, gritava e queria ser puxada para cima novamente — manobra bem difícil e improvável naquela situação. 

Foi então que a trouxe para perto e abracei-a. Senti o seu coraçãozinho batendo tão forte e rápido que parecia que iria saltar do peito. Segurei-a com força e falei no ouvido dela:

—Você confia em mim?

Soluçando, ela respondeu que sim. 

Novamente perguntei:

—Você confia em mim?

Agarrada a mim e também às cordas, falou que sim e parou de chorar. 

Então, tomei as cordas em minhas mãos e pedi que ela abrisse os braços. 

—NÃO!!! Se eu fizer isso vou cair. — ela gritou.

—Você confia em mim?

Com um aceno positivo de cabeça, ela soltou as cordas e abriu os braços. Enfim, ela estava segura em minhas mãos. 

Eu estava ali para protegê-la, assim como Deus sempre está ao nosso lado para nos proteger. 

Recomeçamos a descida, e ela pôde desfrutar de uma experiência linda de confiança e entrega. Quando chegamos ao chão, ela repetia eufórica, “quero ir de novo, mas você tem que ir comigo.” 

As experiências que tenho com as minhas filhas me ensinam que assim como elas podem se lançar em meus braços, Deus também está sempre pronto a me acolher e a cuidar de mim. Ele está me perguntando, hoje:

—Você confia em mim?

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