Nos últimos anos, temos visto uma tendência global crescente de cinismo entre os eleitores. Muitas pessoas não pensam muito em política, políticos ou governo. Paulo provavelmente tinha todos os motivos para compartilhar essa atitude na Roma de Nero. No entanto, ele diz que as autoridades são estabelecidas por Deus (v.1), instituídas por Ele (v.2), servos de Deus (vv.4,6) e agentes de punição (v.4). Portanto, o crente deve submeter-se às autoridades (vv.1,5), pagar seus impostos (v.6), e dar-lhes o devido respeito (v.7). 

Paulo poderia ter usado a palavra “obedecer” em vez de “submeter”. Pelo uso dessa palavra, reconhecemos que há algo voluntário e mútuo na relação. O Estado tem obrigações e nós também. Ao contrário de Roma do primeiro século, vivemos numa democracia pela qual a cada dois ou quatro anos votamos naqueles que nos governarão. A apatia e a ignorância da política podem ser formas sutis de rebelião contra Deus. Devemos votar de forma inteligente, buscar a verdade, fazer avaliações baseadas na convicção bíblica, e não nos deixar levar pela mídia. Podemos escolher escrever para jornais, influenciar para o bem, e até mesmo nos juntar a um partido político.

Os cristãos têm diversas atitudes em relação aos seus governos:

  • Ignorá-los – porque não somos deste mundo ou de seu sistema político;
  • Total adesão ao governo – porque é considerado equivalente a Deus;
  • Rebelar-se – porque o governo é considerado um agente do mal;
  • Jurisdição limitada – porque reconhecemos que o Senhor Jesus ensinou em Mateus 22:21 que o Estado e Deus têm reivindicações apropriadas sobre nós. No entanto, a autoridade divina e Sua reivindicação sobre nós devem sempre ter prioridade máxima.

Uma palavra de cautela é necessária aqui. Se você acredita que pode compartilhar o evangelho ao se filiar a um partido político, então faça isso, mas não idealize o partido. Todas as partes, como denominações religiosas, têm algo de louvável a seu respeito, mas ainda são agrupamentos humanos imperfeitos. Deus é um Deus de ordem e autoridade é um instrumento para alcançar isso. Partidos políticos são instrumentos que visam às necessidades humanas, assim como a denominação é um instrumento na propagação do evangelho. Quando um partido político ou denominação deixa de fazer isso e coloca você em risco ao impedi-lo de fazer essas coisas, então é hora de partir, pois temos uma lealdade maior a Deus e ao Seu propósito. — David Cook, Austrália

Reflita

  • Compare a motivação de descrentes e crentes em seu pensamento sobre submissão às autoridades. Que dimensão extra influencia o crente em seu pensamento sobre obedecer ao governo e o pagamento de impostos? 

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