James Hudson Taylor nasceu em 1832, em Barnsley, Inglaterra, filho de um sacerdote metodista. Com 16 anos, creu em Cristo como seu Salvador, numa tarde em que estava sozinho em casa e entediado. A vida religiosa de seus pais não o atraía, e ele desejava os prazeres do mundo. Taylor pegou um livro que falava sobre o evangelho de Cristo, na biblioteca do pai, e começou a lê-lo. No mesmo instante, sua mãe, a mais de cem quilômetros de distância, era conduzida por Deus para orar pela salvação do filho. Taylor orou, e a oração de sua mãe foi respondida: ele se rendeu ao Senhor. A oração tornou-se, posteriormente, uma das mais preeminentes marcas de seu serviço e ministério.

Desde então, sentiu-se chamado para pregar o evangelho na China. Passou a preparar-se dormindo sobre uma esteira, abrindo mão de qualquer luxo, vivendo com o mínimo de alimento necessário e dependendo exclusivamente do Senhor para seu sustento. Assim, aos 19 anos, Taylor aprendeu que poderia confiar em Deus e obedecer-lhe em qualquer área de sua vida — aprendeu que se pode levar a sério Deus e Sua Palavra.

Após estudar medicina e teologia, em 1853, aos 21 anos, Taylor foi para a China como um missionário assalariado pela Sociedade para Evangelização da China. Após seis longos meses de viagem num navio de carga, ele aportou em Xangai.

Diferentemente de outros missionários, Taylor decidiu trabalhar no interior da China onde o evangelho ainda não havia sido pregado e adotou os costumes da terra, vestindo-se como um chinês, deixando seu cabelo crescer e fazendo uma trança, como os habitantes locais. Isso conquistou o respeito de muitos chineses.

Em 20 de janeiro de 1858, após trabalhar num hospital por 4 anos, ele casou com Maria Dyer (1837?–1870), missionária, filha de um dos primeiros missionários para a China. Eles tiveram oito filhos, quatro dos quais morreram com menos de 10 anos. Por ser ela fluente no dialeto ningpo, ajudou Hudson no trabalho de tradução do Novo Testamento, no qual ele investiu 5 anos. Essa tradução foi realizada na Inglaterra e, em 1866, Taylor retornou à China com 16 outros missionários e fundou a Missão para o Interior da China (MIC).

Em 1870, sua esposa e dois de seus filhos morreram de cólera. Maria era uma torre forte e um conforto para o marido. Nas palavras dela, ela era “mais intimamente instruída que qualquer outra pessoa com as provações, as tentações, os conflitos, as falhas e quedas e as conquistas” do marido.

Em 1871, Taylor casou-se com Jennie Faulding (1843–1903), missionária da MIC. Eles tiveram dois filhos, incluindo Howard, o biógrafo do pai e autor de O Segredo Espiritual de Hudson Taylor (Ed. Mundo Cristão, 1976). Jennie cuidou do marido em meio a injúrias e doenças, editou o periódico China’s Millions, da MIC, e tinha um ministério especial entre as mulheres. Nos últimos anos de vida, ela viajou com Hudson, além de falar, escrever e organizar o trabalho da Missão. Partiu para o Senhor em 1904.

Hudson permaneceu na China e, quando dormiu no Senhor, em Changsha, em 1905 (antes que os comunistas tomassem o país que ele amava), havia deixado na China 250 pontos missionários com 849 missionários da Inglaterra e 125 mil chineses cristãos dando testemunho do evangelho. Sua vida é um dos mais impressionantes registros da história do evangelismo e um dos maiores testemunhos da fidelidade do Senhor e a Ele.

Como afirma Stanley A. Ellisen, “poucos livros da Bíblia têm sido tão incompreendidos como Cântico dos Cânticos. Alguns o veem como erotismo crasso, e outros, como alegoria inútil. As falas parecem fundir-se, e o movimento do enredo é difícil de compreender. Nem sempre é fácil distinguir as muitas metáforas das descrições literais”. O que teria levado, então, um irmão, como Hudson Taylor, cuja vida está intrinsecamente relacionada à pregação do evangelho, a escrever sobre esse misterioso livro da Bíblia? Não há dúvida de que foi o amor ao Senhor.

Plano de leitura

Nem sempre é fácil distinguir as muitas metáforas das descrições literais, mas tudo na vida cristã deve ser decorrência de um relacionamento com o Senhor, cuja base, força propulsora e esfera é o amor. Hudson Taylor, cuja vida está intrinsecamente relacionada à pregação do evangelho, escreve sobre esse misterioso livro da Bíblia que é um convite para viver em união e comunhão profunda com Deus. Acesse o novo plano de leitura disponível no aplicativo Pão Diário: “Cântico dos Cânticos - A vida sem satisfação e a solução para isso”, construído com base no livro

Plano de leitura

Nem sempre é fácil distinguir as muitas metáforas das descrições literais, mas tudo na vida cristã deve ser decorrência de um relacionamento com o Senhor, cuja base, força propulsora e esfera é o amor. Hudson Taylor, cuja vida está intrinsecamente relacionada à pregação do evangelho, escreve sobre esse misterioso livro da Bíblia que é um convite para viver em união e comunhão profunda com Deus. Acesse o novo plano de leitura disponível no aplicativo Pão Diário: “Cântico dos Cânticos - A vida sem satisfação e a solução para isso”, construído com base no livro